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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Compostagem Doméstica Composto doméstico: reciclar resíduos orgânicos para fertilizar hortas e jardins Fazer compostagem doméstica é a forma mais sustentável de reciclar e valorizar os resíduos orgânicos e pode ser realizada no próprio jardim ou quintal, como restos de alimentos e de jardim. A compostagem promove a decomposição de resíduos domésticos orgânicos, poupando custos ambientais e económicos de transporte e deposição desses resíduos para aterro. Produza o seu próprio composto e utilize-o para fertilizar o/a seu/sua jardim/horta. A compostagem é um processo de degradação biológica aeróbia (na presença de oxigénio) de matéria orgânica vegetal através da acção de microorganismos. O produto final tem o nome de composto. Quando adicionado ao solo, a decomposição continua dando posteriormente origem ao húmus. A compostagem doméstica não requer grandes custos de equipamento ou manutenção e pode, por isso, ser feito por qualquer pessoa e em pouco espaço (habitações, escolas, universidades, bairros, jardins). Através da compostagem, é possível reciclar, desde os restos de preparação das refeições e restos de comida, aos resíduos provenientes da manutenção do jardim, da horta ou canteiros (relva, ramos e folhas).O produto final: o composto Quando o material da pilha de compostagem estiver com menos de um quinto do volume inicial e apresentar um aspecto escuro, sem mau cheiro e à temperatura ambiente, o composto está formado. O composto depois de retirado da pilha deve ser crivado para retirar os materiais de maiores dimensões, o qual deve ser reintroduzido numa nova pilha de compostagem. Antes de ser aplicado no jardim, na horta ou canteiros, o composto deve repousar algumas semanas para a maturação final. Num ano, poderá produzir através da compostagem cerca de 100 kg de composto para dispor em vasos e canteiros, pequenas hortas e jardins, fertilizando a terra de forma natural, sem a adição de químicos. A composição do composto: o alimento natural do seu jardim ou horta O composto é constituído por macroelementos, tais como o azoto, o fósforo, o cálcio, o carbono, o potássio, o enxofre e o magnésio, e por oligoelementos, como o ferro, o zinco, o níquel, o cobre, o manganês e o boro, de que as plantas necessitam em pequenas quantidades. A composição varia consoante o tipo de resíduos que servem de matéria-prima. Por exemplo, os resíduos alimentares têm menor quantidade de celulose do que os resíduos verdes de corte de jardim. Onde pode aplicar o composto doméstico? O composto pode ser aplicado como fertilizante, corretivo de solos, meio de cultura em espaços verdes ou material de cobertura de solos. A granulometria do composto determina a sua melhor aplicabilidade enquanto a grande granulometria é mais indicada para a agricultura, enquanto a mais fina é mais indicada para a horticultura. Para vasos e sementeiras, o composto deve estar bem maturado e misturado com a terra numa proporção de 1:2, ou seja, uma parte de composto para duas partes de terra. Para hortas e agricultura, o composto pode ser empregue como cobertura ou incorporado no solo antes da sementeira ou da plantação, numa proporção variável dependente do tipo de culturas e das características do solo. O composto para a cobertura de solos tem como função fertilizar, reter melhor a humidade e impedir o crescimento de ervas daninhas. A camada de composto deve ter, pelo menos, 5 cm de altura e deve ser aplicada durante várias semanas antes das sementeiras. O composto pode ainda ser aplicado como material de enchimento na recuperação paisagística de antigas minas e pedreiras, cobertura de aterros, cobertura de taludes, silvicultura, floricultura e relvados de campos de futebol e de golfe.

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